segunda-feira, 21 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Material utilizado no 2 módulo do curso de Alfabetização

Material utilizado no 2 módulo do curso de Alfabetização

NÍVEIS DE ESCRITA

Níveis de escrita

- Pré - silábico
- Silábico sem valor sonoro
- Silábico com valor sonoro
- Silábico – alfabético
- Alfabético

NÍVEL PRÉ-SILÁBICO

- Reconhecem que as letras desempenham um papel na escrita. Compreendem que somente com as letras é possível escrever;
- As crianças acreditam que para poder ler não podem haver duas letras iguais, uma ao lado da outra;
- A vinculação com a pronúncia ainda não é percebida;
- A ordem das letras na palavra não é importante;
- A escrita das palavras não é estável;
- Para que seja possível ler ou escrever uma palavra, torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos;
- As crianças de modo geral, exigem um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra; - Relaciona a escrita do nome dos objetos com o tamanho dos mesmos, coisas grandes (nomes grandes), coisas pequenas(nomes pequenos);
- Utiliza letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
- Só a criança sabe o que quis escrever;

PROPOSTA DE TRABALHO

- Iniciar com palavras significativas para ela (nome, rotina, objetos da sala…);
- Associações, agrupamentos, formas, quantidades, posição e ordem da letra inicial e final de palavras, com a finalidade de que a criança adquira um repertório de letras que permitam à ela escrever;
- Trabalhos em grupo para socialização e construção de conhecimentos;
- Jogos de bingo, memória, quebra-cabeça etc;

NÍVEL SILÁBICO SEM VALOR SONORO

- A criança percebe que é possível representar graficamente a linguagem oral;
- Conhecimento limitado das letras do alfabeto e de sua forma gráfica;
- Utiliza-se de letras que podem não representar os respectivos sons;
- Após escrever uma palavra acrescenta mais letras;
- Ainda nesta fase, pode escrever uma frase utilizando uma letra para cada palavra;

SILÁBICO COM VALOR SONORO

- Conhecimento da maioria das letras do alfabeto e de sua forma gráfica.
- Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- Ainda acontece de escrever uma palavra e acrescentar mais letras;
- Também é possível que que escrevam uma frase utilizando uma letra para cada palavra;

PROPOSTA DE TRABALHO

- Completar as palavras com sílabas iniciais, dando mais de uma possibilidade;
- Cruzadinhas com mais de uma alternativa para cada resposta;
- Trocar determinada letra de uma palavra, percebendo a formação de outra;
- Escrever a palavra colocando uma letra em cada quadradinho;
- Cruzadinhas;
- Jogos de dominó;
- Sílabas móveis;

NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO

- A criança descobre que a sílaba não pode ser considerada como unidade, mas que ela é composta por elementos menores – as letras
- Procura acrescentar letras à escrita da fase anterior (silábica);
- Grafa algumas letras completas e outras incompletas (com uma só letra por sílaba). Usa as hipóteses dos níveis silábico e silábico-alfabético ao mesmo tempo;
- Nesta fase a criança inicia a leitura independente de textos, palavras, dos livrinhos de literatura, entre outros portadores de textos;
- As crianças tem dificuldades na leitura e escrita de palavras que são iniciadas por vogais. Como saída, elas podem fazer a inversão das letras tanto na leitura como na escrita;

PROPOSTA DE TRABALHO

- Completar lacunas em palavras e textos;
- Jogos variados com gravuras e palavras;
- Autoditado;
- Atividades com rimas, sons iniciais, finais e medianos das palavras;
- Formação de novas palavras, através da retirada de uma ou mais letras de uma palavra significativa ou dos próprios nomes das crianças;

NÍVEL ALFABÉTICO

- Compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação;
- A criança consegue estabelecer uma vinculação mais coerente entre leitura e escrita;
- Ela concentra-se na sílaba para escrever;
- Surge a adequação do escrito ao sonoro;
- As unidades linguísticas (palavras, sílabas, letras) são tradas como categorias estáveis (antes não tinham para a criança nenhuma relação entre si);
- Escreve do jeito que fala (presença da oralidade na escrita);
- Leitura com imagem ou sem imagem;
- Surgem os problemas relativos à ortografia.
- Pode ainda não separar todas as palavras nas frases;
- As crianças atingem a hipótese alfabética quando compreendem que, na escrita, as letras combinadas representam os sons da fala e que a escrita obedece regras convencionadas socialmente. Alfabetizaram-se.

PROPOSTA DE TRABALHO

- Elaboração de frases;
- Reescrita de textos que saibam de memória;
- Ordenar as frases e palavras de um texto pequeno que saibam de memória;
- Ler os títulos das histórias que estão em uma lista;
- Localizar palavras dentro de um texto;
- Escrever um final diferente para uma história conhecida pela criança;
- Utilizar do dicionário;
- Escrever legendas em fotos, desenhos…;
- Completar a receita com os ingredientes que faltam.

AGRUPAMENTOS PRODUTIVOS:

- Hipótese pré-silábica com as de hipótese sem valor sonoro.
- Hipótese silábica sem valor com as de hipótese com valor.
- Hipótese silábica com valor com as de hipótese silábico-alfabética.
- Os já alfabéticos trabalham entre si.

LEMBRETES PARA O PROFESSOR

- Começar sempre por atividades que as crianças acham interessantes, com o cuidado de ir criando outras necessidades;
- As atividades devem permitir o envolvimento das crianças em níveis diferentes. Cabe ao professor organizá-las de acordo com as necessidades da turma ou dos subgrupos.Uma mesma atividade pode ser organizada para todos.
- Escolher atividades que favoreçam a passagem de um nível de contextualização a outro (que criem desafios e levem a novas hipóteses).
- Trabalhar, sempre que possível, com atividades interdisciplinares que estabeleçam relações com outros conhecimentos.
- Perceber o “erro” do aluno como um estágio para alcançarem um nível mais elaborado.

SONDAGEM

É uma atividade de escrita que envolve num primeiro momento, a produção espontânea e sem apoio de outras fontes escritas de uma lista de palavras conhecidas pelos alunos. Ela pode ou não envolver a escrita de uma frase simples.
É uma situação de escrita que deve, necessariamente,ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que escreveu.
ATENÇÃO: Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis.